As três luzes no Tabernáculo

No tabernáculo havia três luzes de fundamental importância para o entendimento dos estudiosos da bíblia sagrada, a saber: A luz do Sol (Átrio), a luz do candelabro de ouro (Santo) e a Luz da própria Shekinah (Santo dos Santos).

A primeira luz referia-se ao Sol na sua força: Esta luz nos remete a evangelização, pois, os sacerdotes em devido horário tinham que realizar as tarefas em meio ao brilho do sol, e nós a igreja do Senhor como sacerdotes que somos (Apocalipse 1.6a), preferimos muita das vezes estar assistindo temperatura máxima aos domingos, do que está recebendo a verdadeira “temperatura máxima” do sol, contudo, evangelização não acontece somente aos domingos num é? Todos os dias os cristãos devem evangelizar. Esta luz tem uma conotação muito forte, no qual não queremos nos deter agora, quem sabe algum dia coloquemos a sua tipificação. Mas, o Senhor é comparado com o sol, conforme o Salmo 84.11a: “Porque o Senhor Deus é um sol e escudo”.

A segunda luz referia-se a luz produzida no candelabro: Esta luz era produzida através do azeito colocado no candelabro pelos sacerdotes para a iluminação do Lugar Santo, porque este Lugar Santo era fechado e não havia qualquer tipo de janela para iluminação daquele lugar, por isso era necessário a luz do candelabro, porque sem o mesmo os sacerdotes não conseguiriam realizar as suas tarefas com sucesso pois não veriam nada ali devido a escuridão. Este candelabro é de uma profundidade tamanha em revelação e em simbologias. Vou falar somente uma, pra você leitor, ficar com um gostinho de “quero mais”. Este candelabro possuía sete hastes, ou sete braços, a maior hastes que era a mais distante da haste central chama-se no original Shamash que significa Servo, ou seja, a maior haste era justamente a chamada Servo, é por isso que Cristo diz que quem quiser ser o maior no Reino dos Céus tem que ser Servo de todos (Mateus 20.27; 23.11). Você em servir a igreja do Senhor já tem um galardão enorme perante o Senhor!

 A terceira referia-se a luz da Shekinah: Esta é a mais profunda de todas, porque a primeira a luz refere-se à evangelização, a segunda refere-se à luz do crente como portadores do Espírito Santo em suas vidas, agora, a terceira refere-se à própria Glória de Deus. Pois esta luz viria entre os dois querubins esculpidos no propiciatório da arca; o motivo pelo qual o Sumo-sacerdote vestia um peitoral com doze pedras era justamente para que quando o brilho da glória de Deus viesse sobre o sumo-sacerdote, a luz emitida pela shekinah viria de encontro ao sumo-sacerdote e este devido ao peitoral com doze pedras faria com que estre brilho voltasse para Deus, porque podemos ser sim atingidos pela glória de Deus, mas a sua glória não fica em nós, ela volta para o verdadeiro dono da Glória, porque ele não dá a sua glória a ninguém, este era o motivo pelo que o sacerdote usava também os azeites em sua barba, porque com o azeite na sua barba e na testa tinham por finalidade refletir o brilho da shekinah.